Demi Moore tem dúvidas de que valha a pena fazer um novo "Ghost - Espírito do Amor".
Foi em janeiro de 2023 que Channing Tatum revelou que a sua produtora tinha os direitos e planos para fazer uma nova versão do filme que foi o mais popular nas bilheteiras de 1990 e um marco nas carreiras de Moore, Patrick Swayze e principalmente Whoopi Goldberg, que ganhou o Óscar de Atriz Secundária, a que se juntou uma segunda estatueta para Argumento Original.
O delicado balanço entre comédia, drama, 'thriller' e história de amor centrava-se num fantasma (Swayze) que fazia equipa com uma vidente (Goldberg) para descobrir a verdade acerca da sua morte e salvar a sua amada (Moore) de um destino semelhante.
"Mas vamos fazer algo diferente. Acho que precisa de mudar um bocado", dizia Tatum à revista, acrescentando que tinha em vista interpretar o papel de Swayze e que o filme original, como muitos da sua era, "tem alguns estereótipos problemáticos".
"Existem alguns filmes que é melhor deixar em paz", diz por sua vez Demi Moore à revista Variety quando lhe perguntam sobre o projeto durante uma nova entrevista sobre a sua carreira e um novo filme, "The Substance", cuja aclamada antestreia mundial no Festival de Cannes a colocou na temporada de prémios.
"Mas depende de qual for a abordagem", acrescentou.
E recordou: "O sucesso de 'Ghost' é realmente sobre alquimia. Pensemos na Whoopi, que ancorou a comédia de uma forma mágica. Ou no Tony Goldwyn, o tipo simpático que é o vilão menos provável. E a doçura e virilidade do Patrick Swayze".
"O Channing é incrivelmente inteligente e talentoso – quem sabe o que ele poderá trazer se viesse a acontecer", diz a atriz, que não rejeitou uma participação na nova versão como a mesma personagem, dependendo das ideias que forem apresentadas.
"Existe algo reconfortante sobre o filme", diz a atriz para explicar a popularidade de "Ghost" até à atualidade.
"É sobre as coisas que podemos achar que estão perdidas nunca realmente nos deixarem", explica.
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