Tinha treze anos quando se estreou no cinema ao lado de
Jean Reno no filme de
Luc Besson,
«Léon, o Profissional». Era a menina cujos pais tinham sido assassinados e que agora se via sob a alçada de um assassino.
Ainda abaixo dos 20 anos,
Natalie Portman conseguiu participações em filmes de realizadores de peso:
«Heat – Cidade Sob Pressão», de
Michael Mann,
«Toda a Gente Diz que Te Amo», de
Woody Allen, e
«Marte Ataca!», de
Tim Burton.
Foi com 18 anos que um casting a escolheu para desempenhar o papel de Rainha Amidala no renascimento da Saga
Star Wars, sob a realização de
George Lucas, e essa foi uma das personagens que mais a catapultaram para o estrelato.
Com o papel em
«Garden State» (2004), ao lado de
Zach Braff,
Natalie Portman abriu as portas ao cinema independente mas foi com
«Perto Demais», de
Mike Nichols que teve o seu papel digno de Óscar, ao nível de
Clive Owen e abafando as interpretações de
Julia Roberts e
Jude Law. Alcançou a nomeação para o Óscar de Melhor Actriz Secundária mas acabou por o deixar escapar.
Em 2006, largou o cabelo, adoptou o sotaque britânico e provou a sua versatilidade, dando corpo a Evey em
«V de Vingança». Depois de participações em
«Os Fantasmas de Goya», em
«My Blueberry Nights» ou em
«Hotel Chevalier», a curta-metragem de
Wes Anderson que antecedia
«The Darjeeling Limited», 2011 pode finalmente ser o ano de consagração da actriz.
Treinou durante um ano para parecer uma profissional do ballet, dançou e trouxe ao público o papel impressionante de uma bailarina obcecada por um lugar de destaque num bailado em
«Cisne Negro». De caminho, conheceu o coreógrafo do filme, apaixonou-se e os dois estão à espera do primeiro filho.
O mundo diz que o Óscar é dela. Só no dia 27 de Fevereiro saberemos.
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