Cerca de 50 atores, realizadores e argumentistas posaram sob o slogan "Jin, Jiyan, Azadi" ("Mulheres, Vida, Liberdade") escrito em enormes letras verdes e azuis no ecrã que preside o tapete vermelho, na entrada do Berlin Palast.
Trata-se de uma referência ao lema das manifestações desencadeadas pela morte, em setembro passado, de Mahsa Amini, uma jovem curda iraniana de 22 anos, presa três dias antes por violar o rígido código de indumentária islâmico.
Alguns participantes brandiam os seus próprios cartazes. Atrizes como Golshifteh Farahani, membro do júri, e Zar Amir Ebrahimi, tinham lágrimas nos olhos.
Montra de reivindicações políticas, a Berlinale quis "dar voz ao povo" que luta pelos seus direitos há seis meses no Irão, explicou à AFP a codiretora do evento, Mariette Rissenbeek.
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