Jacques Rozier, a quem o festival IndieLisboa e a Cinemateca dedicaram uma retrospetiva em 2018, fez cinema e televisão, deixando curtas-metragens e apenas seis longas-metragens, entre as quais “Adieu Philippine” (1962).
Aquando da retrospetiva em Lisboa, a Cinemateca Portuguesa lembrava a “reputação lendária” de Jacques Rozier, “de produções de conclusão difícil, espaçadas no tempo, concomitantemente sujeitas a dificuldades de divulgação, a entraves impostos pela falta de distribuição ou pela distribuição tardia e não poucas vezes excessivamente discreta dos filmes”.
Jacques Rozier, que nasceu em Paris em 1926 e entrou no cinema influenciado por Jean Renoir e Jean Vigo, era um dos últimos nomes associados à 'Nouvelle Vague' francesa e possivelmente o menos divulgado.
Entre os filmes que realizou, e nenhum teve estreia comercial em Portugal, contam-se “Rentrée des Classes” (1955) “Les naufragés de l’île de la tortue” (1976) e “Maine Océan” (1985).
Destaque para este último, “com apurado sentido musical”, como descreveu a Cinemateca, e que foi produzido por Paulo Branco, com direção de fotografia de Acácio de Almeida.
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