A 47.ª edição deste festival, marcado de 19 de outubro a 1 de novembro, contará com obras portuguesas em várias secções, como “O Sangue” (1989), de Pedro Costa, e “Vale Abraão” (1993), de Manoel de Oliveira, no programa “Filmes Restaurados”.
Haverá apresentações especiais, nomeadamente da recente curta-metragem “As filhas do fogo”, de Pedro Costa, e dos quatro filmes produzidos pela Bando à Parte para a iniciativa “La Factory des Cinéastes”, do festival de Cannes, com jovens estruturas, técnicos e realizadores do norte de Portugal.
Ainda nas secções especiais serão exibidos dois documentários: “O Parto” (1975), filme luso-brasileiro de Celso Luccas e José Corrêa, sobre a revolução de 25 de Abril de 1974, e “Unidas por Bissau (Nô Kumpu Guiné): agroecologia e feminismo na Guiné-Bissau”, de Iara Lee.
A programação da Mostra de São Paulo estende-se por 365 filmes de 96 países, também nas secções “Perspetiva Internacional” e “Competição Novos Diretores”.
Na secção competitiva assinala-se a presença de “A Sibila”, uma adaptação de Eduardo Brito do romance homónimo de Agustina Bessa-Luís, “Légua”, de Filipa Reis e João Miller Guerra, “Vadio”, de Simão Cayatte, “Ospina Cali Colômbia”, de Jorge de Carvalho, e “Crowrã (A Flor do Buriti)”, de João Salaviza e Renée Nader Messora.
“Especialmente à noite”, do espanhol de Víctor Iriarte, “Nôs Dança”, produção cabo-verdiana de Rui Lopes da Silva, “O Auge do Humano 3”, do argentino Eduardo Williams, e “Pedágio”, da brasileira Carolina Markowicz, todos eles com coprodução minoritária portuguesa, também integram a competição.
No programa “Perspetiva Internacional” cabem filmes “que foram exibidos e premiados em festivais durante o último ano, novos trabalhos de diretores consagrados e filmes de revelações do cinema”, refere a organização.
Entre eles estão “A Bela América”, de António Ferreira, “Diálogos Depois do Fim”, de Tiago Guedes, a partir de uma obra de Cesare Pavese, “Dulcineia”, ficção de Artur Serra Araújo, “Não Sou Nada”, de Edgar Pêra, o documentário “Rosinha e outros bichos do mato”, de Marta Pessoa, “Verdade ou Consequência”, de Sofia Marques sobre o encenador Luis Miguel Cintra, e a coprodução luso-francesa “Toda a Gente de Jeanne”, de Céline Devaux.
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