Ainda estava a arrefecer o sexto, significativamente intitulado "Resident Evil: Capítulo Final", quando Hollywood anunciou os planos para recomeçar tudo outra vez.
Não existem detalhes sobre os atores, realizador ou como o novo projeto vai encaixar na narrativa que andou à volta de Milla Jovovich durante seis filmes entre 2002 e 2017 e que não ficou exatamente radiante com a notícia.
"Boa sorte com isso. Com estas sagas acho que muitas pessoas põem o carro à frente dos bois. Existe esse perigo. Há muito tempo que estavam à espera de relançar 'Resident Evil' e oiçam, adoro o mundo de 'Resident Evil'. Acho que é um grande património, eu faria isso se fosse uma produtora. Acho que o que fez 'Resident Evil' tão especial foi que as pessoas envolvidas realmente amavam o que estavam a fazer e eram fãs a sério do jogo", revelou a atriz ao Comic Book.
"Sugeriria que encontrassem pessoas que têm a mesma paixão pelo património antes de falar em relançamentos. Penso que quando se entra neste tipo de género, as pessoas são muito sensíveis às falsificações. Existem alguns fãs a sério no mundo da ficção científica, ação e terror e não são idiotas. Podem cheirar quando algo é feito porque as pessoas amam e quando é feito apenas para rentabilizar uma oportunidade", acrescentou.
Os seis filmes "Resident Evil" renderam ao todo 1,2 mil milhões de dólares, sendo a saga independente de terror mais lucrativa produzida na Europa, para já não falar nas adaptações de videojogos, onde o cinema tem mais casos de fracassos do que de sucessos.
O novo projeto vai ser produzido por James Wan, que está agora a fazer "Aquaman" e realizou "Saw - Enigma Mortal" (2004), "Insidious - Insidioso" (2010), a saga "The Conjuring - A Evocação" (2013-2016) e "Velocidade Furiosa 7" (2015).
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