Com paradeiro incerto desde que deixou os cinemas no fim de janeiro, "Godzilla Minus One" chegou de surpresa ao catálogo da Netflix no sábado, 1 de junho.

O lançamento surpreendeu os subscritores pois não houve qualquer anúncio prévio nem sequer se sabia que a Netflix tinha comprado os direitos: o filme simplesmente ficou disponível no menu nas novidades e a informação ficou disponível na conta oficial da plataforma na rede social X.

Primeiro título da saga japonesa em sete anos, "Godzilla Minus One" foi um fenómeno comercial e aclamado pelos críticos como um dos mehores filmes de 2023, fazendo história ao estrear em primeiro lugar nas bilheteiras americanas em dezembro do ano passado, o que não acontecia há 19 anos.

O 37.º filme da saga também marcou o regresso à Toho, a produtora japonesa que lançou a saga em 1954, e voltou a fazer história ao conquistar o primeiro Óscar: com um orçamento que não chegou aos 15 milhões de dólares, bateu as produção norte-americanas de muitos milhões na categoria de Melhores Efeitos Visuais.

O feito é tão mais impressionante porque parece uma super produção: os 610 planos de efeitos foram feitos por uma equipa de apenas 35 artistas.

Segundo a imprensa especializada, o filme continua a fazer história com o lançamento digital: ficou em primeiro lugar nos mais vistos tanto numa plataforma de streaming (está em quinto lugar em Portugal), disponível gratuitamente para os subscritores, como no ranking (norte-americano) do 'video-on-demand' (VOD), onde o aluguer durante 48 horas custa 5,99 dólares (5,51 euros).

Segundo o Indiewire, o percurso normal do filme teria sido ficar disponível primeiro no formato 'premium' de 'video-on-demand' (PVOD) por 19,99 dólares no final de janeiro, que desceria depois para os 5,99 do VOD. Só mais tarde chegaria ao streaming.

Mas até chegar ao mesmo tempo à Netflix e ao VOD a 1 de junho, "Godzilla Minus One" esteve 'desaparecido': saiu dos cinemas no final de janeiro, quando ainda estava a ter impacto nas bilheteiras (e a cinco semanas dos Óscares), para não fazer sombra à estreia do filme norte-americano "Godzilla x Kong: O Novo Império" no final de março, dos estúdios Warner Bros. e Legendary Entertainment (e parceiro da Toho).

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