Elizabeth Olsen revelou ao jornal britânico The Independent que sente frustração quando ouve críticas que fazem os filmes da Marvel parecerem uma "forma menor" de cinema.
Apesar do sucesso comercial estrondoso a nível mundial, os filmes do Universo Cinematográfico foram menorizados por cineastas de prestígio: James Cameron ("Exterminador Implacável", "Titanic", "Avatar), Denis Villeneuve ("Dune") e Matt Reeves (do recente "The Batman") estão entre os que deram "alfinetadas".
Outros foram ainda mais longe na classificação como "cinema menor": Martin Scorsese comparou os filmes a "parques de diversão" e disse que "não eram cinema", enquanto Francis Ford Coppola descreveu um filme da Marvel como "um protótipo que é feito repetidamente para parecer diferente".
De regresso como Wanda Maximoff / Feiticeira Escarlate em "Doutor Estranho no Multiverso da Loucura", em exibição nos cinemas, Elizabeth Olsen revelou um incómodo com este tipo de críticas, que entende que desvalorizam o talento de centenas de pessoas.
"Não estou a dizer que estamos a fazer filmes artísticos 'indie', mas acho que diminui a nossa equipa, o que me incomoda. Tratam-se de alguns dos mais incríveis cenógrafos, figurinistas, operadores de câmara – sinto que diminuí-los com esse tipo de crítica tira o valor de todas as pessoas que fazem filmes premiados, que também trabalham nestes projetos [da Marvel]", explicou.
"Do ponto de vista de um ator, tudo bem, eu percebo. Compreendo perfeitamente que é outro tipo de interpretação que está a acontecer. Mas acho que arrasar a Marvel tira mérito a centenas de pessoas muito talentosas. É aí que fico um pouco mal disposta com isso", esclareceu.
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