O papel de Beatrice "Tris" na saga "Divergente" consolidou a carreira, mas Shailene Woodley diz que o último filme quase a levou a desistir de ser atriz.
A revelação surge numa entrevista à revista digital NET-A-PORTER.
"Houve uma fase na minha vida, mesmo antes de [série] 'Big Little Lies', onde tinha chegado a uma parede com a representação. Senti que era altura de fazer algo diferente. Liguei aos meus agentes e disse 'Por favor, não me enviem mais argumentos; preciso de explorar outros caminhos'", explicou.
O "timing" coincide com o dos filmes "Divergente" e embora a atriz garanta que "não mudaria nada [nos filmes]", admite que "o último foi um pouco uma experiência difícil para todos e foi realmente o que me fez pensar que precisava ter algumas experiências humanas fora desta indústria e apaixonar-me outra vez pela representação e 'Big Little Lies' fez isso por mim".
Recorde-se que "Divergente" (2014) e "Insurgente" (2015) foram sucessos, mas "Da Série Divergente: Convergente", lançado em março de 2016, foi um grande fracasso nas bilheteiras que levou o estúdio a cancelar os planos para estrear nos cinemas a última parte, "Ascendant", que se ia chamar em Portugal "Convergente: Parte 2".
Neil Burger, realizador do primeiro filme, disse na altura que foi um erro dividir o último livro em dois filmes, e o CEO do estúdio Lionsgate também declarou que "talvez tenhamos apressado um pouco o terceiro filme em vez de o prepararmos calmamente com tempo".
Num fim inglório para uma saga anunciada como a sucessora de "Twilight", a solução encontrada foi terminar a história com um telefilme que também serviria para o lançamento de uma série televisiva com novas personagens. Algo que tanto Shailene Woodley como Ansel Elgort e Miles Teller rejeitaram e até agora não avançou.
Já o realizador de "Convergente", o alemão Robert Schwentke, optou por regressar ao seu país e regressou à boa forma com o aclamado "O Capitão", sobre os últimos dias da Segunda Guerra Mundial.
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