O filme sobre a história das Doce, uma das primeiras girlbands da Europa e possivelmente a mais icónica em Portugal, vai chegar às salas de cinema portuguesas a 25 de junho.

Depois do filme, que irá terminar com a vitória das Doce no Festival da Canção, a produção irá continuar numa série da RTP1 que irá centrar-se na história da primeira formação da girlband. Em "Bem Bom", Carolina Carvalho (Helena Coelho), Bárbara Branco (Fátima Padinha), Lia Carvalho (Teresa Miguel) e Ana Marta Ferreira (Laura Diogo) vão dar vida ao quarteto original.

Ágata também se juntou à girlband em 1985, para substituir Lena Coelho, e, já quase no final da banda, com a saída de Fátima Padinha. Em entrevista à revista Maria, defendeu que "se o filme é sobre o grupo, devia ser do princípio ao fim". "E não é. Eu fiz parte das Doce e não sou retratada no filme, por isso acho que está incompleto", sublinha.

"Tenho muitas histórias para contar. O ambiente não era muito bom", acrescentou.

Depois do filme, a história irá continuar numa série da RTP1 com sete episódios. “Vai ser mais do que a banda, será mais a vida de cada uma delas”, explicou a realizadora.

As atrizes vão vestir a pele Fátima Padinha, Helena Coelho, Laura Diogo e Teresa Miguel, que formaram a icónica banda portuguesa tão popular na década de 1980, com temas como "Ok, Ko", "Ali Babá", "Quente, Quente, Quente", "Doce" ou "Amanhã de Manhã".

A produção da Santa Rita Filmes tem na realização Patrícia Sequeira, que assinou no ano passado o aclamado "Snu", sobre a história de amor de Snu Abecassis e Francisco Sá Carneiro, e em 2015 o elogiado “Jogo de Damas”. Tem ainda um currículo muito extenso em séries e telenovelas, com títulos como “Conta-me Como Foi”, “Vila Faia”, “Laços de Sangue”, Rosa Fogo”, “Depois do Adeus” e “Mar Salgado”.

O filme tem o apoio do MEO que, depois de ter apoiado filmes como "Malapata" e "Snu", aposta agora na história das Doce. Em comunicado enviado esta manhã, o operador diz apostar "no talento artístico português e na preservação da memória histórica e cultural do país".

De acordo com Alexandre Fonseca, Presidente Executivo da Altice Portugal, "uma organização com a dimensão e a importância estratégica da Altice Portugal tem a responsabilidade e o dever de intervir e investir em áreas essenciais de valorização da sociedade, como o são a cultura e o cinema. O apoio a mais um filme português vem evidenciar um compromisso reforçado com o talento e a capacidade criativa dos portugueses, por um lado, e a capacidade de preservar a memória da nossa história, por outro lado".