Desde 2016 que se fala com mais insistência que Mel Gibson vai fazer a continuação de "A Paixão de Cristo", mas as últimas notícias eram de janeiro de 2018, quando Jim Caviezel confirmou a sua participação.

Tratava-se de algo essencial: afinal, ele era o protagonista no controverso filme que foi um gigantesco sucesso de bilheteira em 2004 a nível mundial (em Portugal, foi visto por mais de 720 mil espectadores).

O intérprete de Jesus Cristo fez uma atualização, confirmando que a sequela está mesmo a avançar e será ainda mais ambiciosa.

"Mel Gibson acabou de me enviar o terceiro rascunho [do argumento]. Está a chegar. Chama-se 'The Passion of the Christ: Resurrection' [A Paixão de Cristo: Ressurreição]. Vai ser o maior filme de sempre", explicou numa entrevista recente.

Mel Gibson estará a trabalhar no novo filme com Randall Wallace (os dois são colaboradores próximos: Wallace foi nomeado para os Óscares pelo argumento de "Braveheart: O Desafio do Guerreiro" e realizou "Fomos Soldados...", onde entrava o ator).

Embora não tenha trabalhado com Mel Gibson no primeiro filme, a ressurreição de Jesus foi uma das especializações de Randall Wallace quando estudou religião na Universidade de Duke.

"A comunidade evangélica considera 'A Paixão de Cristo' o maior filme de sempre de Hollywood e continuam a dizer-nos que acham que uma sequela será ainda maior", recordou há quatro anos.

Apesar de algumas acusações de reforçar estereótipos antissemitas (Brad Pitt chegou a compará-lo a propaganda), "A Paixão de Cristo" teve um grande impacto no mundo do cinema.

A partir daí, Hollywood começou a explorar mais mais insistência e até aos dias de hoje o filão da fé em filmes como "O Nascimento de Cristo" (2006), "Soul Surfer - Coragem de Viver" (2011), " Noé" (2014), "Ressurreição" (2016) ou "O Nosso Milagre" (2016).

Outro exemplo foi a série televisiva "A Bíblia" com Diogo Morgado como Jesus, de que posteriormente surgiu uma versão editada lançada no cinema como "O Filho de Deus" (2014).

Ao mesmo tempo, surgiram produções destinadas especificamente às audiências mais evangélicas e que raramente estreiam fora dos Estados Unidos. O maior sucesso foi "Deus Não Está Morto" (2014).

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