A primeira sequela direta do clássico de terror "28 Dias Depois" (2002) está cada vez mais perto que arrancar.
Aaron Taylor-Johnson ("Comboio Bala", "Profissão: Perigo", "Kraven, o Caçador" e, claro, a confiar nas especulações, o grande 'favorito' a ser o sucessor de Daniel Craig como James Bond), Jodie Comer ("Killing Eve", "O Último Duelo", "Free Guy") e Ralph Fiennes ("A Lista de Schindler", "O Paciente Inglês", "Grand Budapest Hotel" e tantos outros filmes, incluindo a saga "007" como M, o líder do MI6) são os primeiros atores que se juntaram a "28 Years Later" ("28 Anos Depois"), segundo revelaram as fontes do Deadline esta semana.
Anunciado em janeiro, o projeto faz parte de um ambicioso pacote descrito como uma nova trilogia de terror e sequelas diretas de "28 Dias Depois" (2002), voltando a juntar Danny Boyle e o argumentista Alex Garland: o primeiro está comprometido para dirigir o primeiro filme e Garland para escrever todos, com um orçamento na zona dos 60 milhões de dólares para cada um.
Após a sequela "28 Semanas Depois" (2007), onde a dupla apenas se envolveu simbolicamente como "produtores executivos", a Sony ganhou o leilão da proposta que despertou grande interesse em Hollywood, a não é alheio o facto de que Boyle se tornou entretanto o vencedor dos Óscares com "Quem Quer Ser Bilionário" e Garland um realizador com méritos reconhecidos com "Ex Machina" (2014), "Aniquilação" (2018) e o recente "Guerra Civil".
A segunda parte da trilogia será realizada por Nia DaCosta, a mesma da nova versão de "Candyman" e do recente "As Marvels".
Os detalhes sobre a nova história permanecem vagos, tal como qual será o verdadeiro envolvimento de Cillian Murphy, cuja carreira disparou com o protagonismo de "28 Dias Depois": a revista The Hollywood Reporter (THR) avançou em fevereiro que poderá regressar como ator, mas esses detalhes estão a ser mantidos em segredo.
Uma pista é que surge envolvido em "28 Years Later" como "produtor executivo", o que só aconteceu no seu currículo com "Peaky Blinders", a série que protagonizou.
Agora uma estrela de cinema e vencedor de um Óscar com "Oppenheimer", o ator irlandês era uma revelação como um homem que acordava do estado de coma após um acidente de bicicleta para descobrir que um poderoso vírus provocou uma epidemia letal, propagando-se de tal forma que cobriu a Inglaterra em 28 dias.
Muito antes de "The Walking Dead", "O Renascer dos Mortos" ou "WWZ - Guerra Mundial", os zombies em "28 Dias Depois" revelavam-se mais astutos e velozes em sociedades apresentadas num estado de grande fragilidade: para a história ficaram ainda as sequências da personagem de Murphy a vaguear por uma Londres deserta, 18 anos antes da COVID-19.
O surpreendente sucesso não só revitalizou o género, lançado uma vaga de filmes e séries nos anos que se seguiram, mas também a sequela cinco anos depois de Juan Carlos Fresnadillo que vários fãs consideram ainda superior com novas personagens interpretadas por atores como Robert Carlyle, Rose Byrne e Jeremy Renner.
A história de "28 Semanas Depois" decorria seis meses depois do vírus ter dizimado Londres, quando a ordem foi restaurada e a guerra contra a infeção ganha, mas um dos refugiados portador de um terrível segredo reacende a mortal explosão de horror, carnificina e caos.
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